sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O preço da autenticidade

Estava um dia destes pensando sobre como não é fácil ser uma pessoa autêntica. Se fosse fácil, todos seriam. Vivenciar a autenticidade é natural para quem é autêntico. O difícil é suportar as consequências porque a sociedade de um modo geral não aceita com bons olhos as atitudes de uma pessoa que se expressa com simplicidade e sem rodeios. Diante de uma expressão natural, uma simples gargalhada, as pessoas olham de soslaio e observando atentamente é capaz de se conseguir ler um letreiro em suas testas " Como ousa agir assim?". A ação natural, franca, lembra ao outro o quanto ele está distante de ser e de se sentir assim, livre para dizer e demonstrar o que sente. Mais se preocupa com as opiniões dos outros do que com a opinião que tem de si. É uma pena! Percebo que muitas pessoas que chegam à idade mais madura e se vêem cada vez mais próximos de uma partida, se dão o direito de serem autênticos. "Me dou o direito", muitos até afirmam com estas palavras, como se algum dia lhe tivessem tirado o direito de ser quem é. Nietzsche disse:" Torna-te quem tu és!" Eu acrescentaria à frase de Nietzsche (que audácia), "para viveres livremente." É bem provável que muitos escravos tenham vivido livremente e muitos homens livres estejam até então vivendo aprisionados aos pré- conceitos que a sociedade impõe. A autenticidade é a expressão da liberdade mediante as amarras invisíveis atadas pelo mundo.

RESPONSABILIDADE COM A SAÚDE MENTAL DOS NOSSOS FUNCIONÁRIOS

RESPONSABILIDADE COM A SAÚDE MENTAL DOS NOSSOS FUNCIONÁRIOS – Parte 01 Sandra Lopes Consultora de Gestão de Pessoas Venho há alguns dias pensando que tema abordar para este texto de tal forma que pudesse ser algo atual e ao mesmo tempo um assunto de interesse geral e naturalmente que me vieram diversos assuntos à mente, mas um me tocou de maneira especial e foi este, que deu título ao tema. Vamos aos dados, que são, no mínimo preocupantes: Numa pesquisa realizada pelo Internacional Stress Management Association do Brasil, no ano de 2018, 72% dos trabalhadores entrevistados informaram estar se sentindo estressados. Destes, 32% tinham a Síndrome de Burnout. Pelo crescimento acentuado de casos nos últimos anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu a Síndrome de Burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID). Os sintomas são o sentimento de exaustão, esgotamento nervoso, distanciamento mental do ambiente do trabalho, sentimentos de negativismo em relação ao trabalho e baixa performance profissional. A depressão e a ansiedade são outras doenças mentais que têm acometido muitos, inúmeros profissionais e vemos que há uma busca incessante por psiquiatras, psicólogos, na intenção de encontrarem uma ajuda, algo que possa auxiliá-los a encontrar o equilíbrio, até mesmo no intuito de mantê-los no emprego, pois muitos destes profissionais percebem que começam a perder o controle, se irritam com suas equipes, tomam decisões erradas, impensadas e acabam por gerar resultados pífios, reflexo do que estão sentindo. Certa feita, prestando consultoria para uma empresa, os gestores estavam preocupados em implantar a ISO e queriam que estivesse tudo de acordo com o que era exigido, então tinham sala de descanso com ambiente refrigerado, almofadões coloridos, papel de parede com paisagens relaxantes, refeitório no padrão adequado, banheiros para os funcionários tão bonitos quanto os que eram disponibilizados para os clientes, as mesas de trabalho eram todas muito bem projetadas, na altura, largura, na disposição das mesas na sala, todas tinham apoio para os pés, telas de proteção para leitura nos monitores Dell e os ambientes todos eram muito bonitos. Em todas as salas onde haviam funcionários trabalhando, haviam câmeras filmando cada movimento pois os funcionários foram devidamente informados de que não poderiam conversar enquanto estivessem no ambiente e horário de trabalho e não poderiam utilizar o celular para absolutamente nenhuma ligação ou aplicativo, caso contrário seriam punidos com uma advertência. Estes funcionários não foram proibidos de sorrir, de se alegrarem, mas se não podiam conversar, iriam sorrir de que? E o nível de preocupação deles com um familiar doente, caso fosse trabalhar e deixasse alguém doente em casa e não pudesse sequer ligar ou receber um telefonema pra saber notícias? Os gestores me solicitaram aplicar uma Avaliação de Clima pois estavam percebendo que o turnover estava alto e eu já havia percebido o cenário acima. Naturalmente que eles, que entendiam que estavam oferecendo o melhor para os funcionários, ficaram muito chocados com os resultados, que foram péssimos. Descontentamento geral com a gestão. Sentiam-se humilhados trabalhando naquele ambiente e estavam ali porque precisavam daquele emprego. Esta foi a opinião mais forte, de um modo geral. Todos os funcionários eram formados em Direito. Após analisar os resultados da Avaliação de Clima, busquei conversar com os funcionários para ouvi-los, individualmente e muitos deles já estavam apresentando diversos problemas de saúde e pensando em pedir demissão ainda que, estivessem precisando do emprego, mas alguns estavam tendo pesadelos, o sono já não era restaurador, desejavam não ir trabalhar e este é um sentimento péssimo para quem precisa passar 8 horas por dia e 5 dias por semana num mesmo ambiente, semanas e meses a fio. O que podemos aprender com um Case como este relatado brevemente aqui no texto?
Pessoas são os maiores impulsionadores de pessoas. As pessoas podem estar nas melhores estruturas físicas, podem receber bons salários, benefícios, mas se não houver o respeito à dignidade, à liberdade, ao espaço do outro, se não houver ética, então não haverá riso, alegria, reciprocidade, bem estar, não haverá um ambiente de saúde mental onde as pessoas possam se sentir iguais como pessoas, apesar dos níveis hierárquicos, onde possam se sentir percebidas, onde possam ser empáticas e possam receber empatia daqueles que os cercam. Sejamos nós, colegas de trabalho, gestores, impulsionadores das pessoas que nos cercam e sejamos também cuidadores da saúde mental destas pessoas e da nossa também. Estejamos atentos às diversas demandas que acontecem, seja no trabalho home office ou na empresa, mas que possamos respeitar os horários de trabalho, os intervalos, o final do expediente. Todos temos outros compromissos, afazeres, a família que espera por nossa atenção. Respeitar estes limites é saber respeitar o nosso corpo, a nossa mente, e a dos nossos colegas. Teremos, deste modo, pessoas mais eficientes, mais eficazes, mais efetivas e mais saudáveis mentalmente e fisicamente.

domingo, 20 de setembro de 2020

Isto também passará

Um velho sábio conta que um rei de tempos passados já à beira da morte e pensando no seu único filho, preocupado em deixar para ele um grande legado, chamou o seu melhor ourives e pediu que lhe fizesse uma última peça em ouro e trouxesse o quanto antes a sua encomenda conforme iria lhe pedir que a fizesse. Passaram-se algumas horas e o ourives trouxe-lhe a linda peça em ouro com uma pedra maravilhosa da melhor jazida de esmeraldas do seu reino. O Rei mandou chamar o seu único filho e assim que ele chegou lhe disse: " Meu filho, minha hora de partir está próxima e preciso ir com a certeza de que lhe deixei com o que de melhor aprendi neste mundo. Quero que você receba este lindo anel de presente como um legado do seu pai e nunca o tire do seu dedo. O filho recebeu o anel do pai, olhou a linda peça e perguntou: Meu pai, mas neste anel está o que de melhor o Sr aprendeu neste mundo? Então o Rei lhe disse: Sim, meu filho! Nos seus melhores momentos, aqueles de maior regozijo, tire o anel do seu dedo e leia a frase que está gravada no interior do anel. E nos seus piores momentos, aqueles de maior dor, de maior frustração, de maior humilhação, tire o anel do dedo e leia o que está gravado no interior do anel. Mal o Rei acabou de falar a última frase e deu seu último suspiro. O filho do rei olhou para o seu pai ali, naquele momento, triste, arrasado pela perda do pai e sem entender suas últimas palavras. Passaram-se muitos verões. O filho do rei foi para a guerra e depois de alguns anos, ao lutar, avançar e ganhar territórios, voltou vitorioso e ao adentrar nos átrios do palácio do seu reino, foi muito ovacionado pelo seu povo e seu peito se encheu de orgulho! Naquele momento ele se sentiu grande, o maior de todos, o vitorioso, aquele que venceu todos os povos do Oriente. Quase não conseguia pisar no chão tal o orgulho que sentia de si. Passou muitos e muitos meses sentindo uma vaidade enorme e certa vez lembrou do que o seu pai lhe disse e percebendo que era um momento de grande regozijo, olhou o interior do anel e leu a frase: Isto também passará! Ele parou e refletiu sobre o que leu! Passou-se algum tempo e em nada diminui a vaidade do jovem rei. Novamente saiu para a guerra e desta vez também passou mais uns anos lutando bravamente pelo domínio de terras e pelo avanço de territórios porém diferente do que ocorreu da última vez, desta vez não alcançou o mesmo sucesso e voltou para o seu reino derrotado, com o seu exército arrasado, muitos deles machucados e outros, a grande maioria, sequer voltaram, tendo perdido a vida nos campos de batalha. O jovem rei montado em seu cavalo, esmorecido, passou pelos portões do seu castelo e não se via uma alma viva o aguardando exceto os seus fiéis guardas. Estava arrasado. Entrou em seu castelo, desceu do seu cavalo, caminhou de corpo curvado, cansado, foi se arrastando e atravessou o grande salão principal do seu castelo, sentou-se em seu trono e encostou sua cabeça que tanto lhe doía. Lembrou-se do anel e das palavras do seu pai, pois naquele momento percebeu o quanto se sentia mal e humilhado. Leu as palavras no interior do anel e repetiu em voz alta: Isto também passará! E neste momento uma lágrima lhe escorreu pela face e se lembrou que em outro momento de grande regozijo em sua vida também leu a mesma frase e pode então entender que a vida é feita de ciclos. O jovem rei compreendeu as palavras do seu pai quando lhe disse que lhe daria o que de melhor aprendeu neste mundo, então elevou seus olhos ao alto,sorriu e agradeceu.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Olhar o outro com "olhos de amor"

Muitas lições venho aprendendo, especialmente nas duas últimas décadas e algumas destas lições venho compartilhando, seja por meio de textos, artigos ou em bate papos informais. Dizem os mais maduros que sábios são aqueles que aprendem com as experiências dos outros.De fato, é sem dúvida uma escolha que evita muitas dores. Não sou uma pessoa carinhosa no que se refere a contato físico. Costumo demonstrar o carinho que sinto pelo cuidado, pelo zelo e atenção com as pessoas, então, posso afirmar que não sou cinestésica. Minha percepção é principalmente a visual e em segundo plano a percepção auditiva. E o ditado "é preciso ver pra crer" me resume bem. Talvez por ter identificado essa percepção visual, eu a tenha utilizado a meu favor da melhor maneira possível. Nos últimos anos tenho feito alguns exercícios com pessoas com as quais tenho algumas dificuldades e com quem preciso conviver sempre, por serem pessoas muito próximas e principalmente por amá-las. Estas dificuldades eram provocadas por atitudes banais, do dia a dia, como por exemplo, no jeito de comer, ou de gesticular, ou mesmo comportamentos provocados por T.O.C. (transtorno obsessivo compulsivo). Percebi e entendi claramente que não conseguiria mudar as pessoas e os hábitos delas, mas poderia transformar a irritação que aqueles gestos, aquelas atitudes me provocavam. Mas como fazer isso? Foi então que iniciei a prática dos meus exercícios que aliás, mantenho permanentemente. Mas, antes vou esclarecer o que me despertou para essa prática. Não sei exatamente quando e nem aonde, mas li em algum lugar uma frase que dizia mais ou menos o seguinte: "Quando olhar para alguém, não se atenha somente ao que os olhos podem ver. Vá além, porque existe uma história de vida em cada pessoa".E eu me vi nesta frase. Gostaria que as pessoas me olhassem e não percebem apenas o que vissem, mas que percebem tudo o que já vivi e me valorizassem pela pessoa que sou, com toda a minha história de vida. E a partir daquele momento aconteceu um insight. Comecei o exercício de olhar para as pessoas por inteiro, com o que atualmente chamo de "olhos de amor". E, não é um processo no automático. Não sou apresentada a uma pessoa e imediatamente a olho desta maneira. Porém, se num momento qualquer, essa mesma pessoa trouxer um problema, uma situação em que necessite da minha atenção ou da minha compreensão, então, pratico o exercício e, naturalmente não há como praticá-lo sem utilizar a empatia. O exercício de olhar para o outro com "olhos de amor" me auxilia no relacionamento com as pessoas mais próximas e tem me auxiliado também no âmbito profissional, onde as pessoas pouco são percebidas em seus ambientes de trabalho como pessoas que, apesar de suas atividades profissionais, também têm uma boa responsabilidade nas suas atividades da vida pessoal e a cada dia esta carga vem afetando o resultado dos profissionais no ambiente de trabalho. Olhar com "olhos de amor" é perceber o outro como alguém que precisa ser compreendido. É deixar de olhar apenas para os meus problemas ou esquecer que existem apenas os meus problemas. Existe um mundo em torno de mim, existem pessoas que sofrem e que precisam de uma palavra amiga, de uma palavra de conforto, de um sorriso acolhedor. É compreender que todos têm uma história, têm lutas e todos têm muito o que contar. Quando consegui olhar o todo, quando consegui perceber a grandeza que está por trás da pessoa que eu percebia somente o que os meus olhos conseguiam ver, tudo aquilo que me aborrecia foi deixando de fazer sentido e por isso, afirmo que mantenho diariamente a prática do exercício porque nunca vou deixar de me aborrecer com algum gesto, alguma mania de alguma pessoa mas sei que quando eu o olhar com "olhos de amor", tudo isso vai passar.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Nala, uma de minhas alegrias

Ela entrou na minha vida num momento difícil. Estava me sentindo deprimida, triste. Meus sonhos vinham ruindo aos poucos.Estava me sentindo cansada, esgotada. Certo dia, minhas filhas me ligaram e disseram: Mãe, achamos o que estávamos procurando! Cheguei a considerar o trabalho que nos daria, considerei o valor cobrado, mas ao chegar ao local onde efetuaria a compra, diante de tantos, me derreti toda. Ela não foi a primeira a ser escolhida. Chegamos a nos distanciar do local com o primeiro escolhido, por aproximadamente 5 kms e atendendo ao pedido da minha filha mais nova, fiz o retorno e voltamos ao local para trocar por outro e foi aí que ela entrou na minha vida, na nossa vida! E, desde o primeiro dia, foi amor à segunda vista, pois já a tinha visto antes no meio dos outros. Trouxe alegria para as minhas filhas e pra mim. Inquieta, brincalhona e atrevida. Rasgou sofás, destruiu móveis, acabou com algumas havaianas, óculos de grau, celulares e ainda assim, o nosso amor só aumentava. Já se passaram 2 anos e meio e apesar de não destruir mais nada, pois já é adulta, continua inquieta, brincalhona, atrevida e independente, traço muito forte da raça dela, Shar-pei!

Uma viagem planejada

Ao longo dos últimos anos, venho observando o despreparo dos empreendedores na gestão do seu negócio. Muitos acreditam que basta ter capital para dar início a um negócio sem fazer a análise sobre aspectos fundamentais para o alcance do sucesso no empreendimento. O erro já começa no planejamento, ou melhor, na total ausência de planejamento. Elaborar um bom e correto planejamento requer paciência, lógica, discernimento, conhecimento e execução dos passos a serem considerados e avaliados. Desde a ideia de um negócio simples como uma pequena loja de roupas, uma pequena lanchonete, até um projeto maior, precisam ser planejados, seguindo os mesmos passos. Comumente, os negócios são vislumbrados já com a possibilidade do que poderão gerar de resultados. É como se uma pessoa decidisse ir de Belém a Fortaleza e já se percebesse no destino,curtindo o sol, a praia e sentindo o vento sem antes vivenciar o passo a passo desde a partida à chegada, ou seja, respondendo basicamente a 2 perguntas: Para onde desejo ir e de quais recursos preciso para chegar ao destino? Todos os empreendedores sabem responder à primeira pergunta, quando já têm definido o negócio em que desejam empreender. Para onde desejo ir, entende-se como, que resultado almejo, onde quero chegar, qual o objetivo puro deste negócio? Ninguém monta um negócio com o intuito de ser filantrópico. A intenção é faturar e lucrar! Porém, todo o negócio tem seu tempo de retorno do investimento inicial para então começar a gerar o lucro tão esperado. O que fica notório e muito claro é que os empreendedores de um modo geral não consideram este tempo tão importante que é a construção de uma base sólida onde acontece o retorno do investimento inicial e se cria um capital de giro suficiente para manter o negócio em equilíbrio.Percebe-se que tão logo o negócio começa a faturar, os sócios iniciam suas retiradas ou começam a receber o pro-labore. Muitos iniciam seu negócio sem guardar reservas para se manterem na vida pessoal. Este é um grave erro! O negócio já nasce fadado ao fracasso. E, por vezes, ou até, na maioria das vezes, as retiradas são feitas e sequer são registradas ou informadas à contabilidade da empresa. Vemos inúmeros casos de empresários que, ao perceberem a conta bancária com saldo,se deixam levar pela vaidade e pelo status e acabam por adquirir carros, apartamentos, e até mesmo o hábito de viajar a passeio, e com isso, para manterem essa vida que sempre sonharam ter, deixam de priorizar o pagamento dos fornecedores de produtos, fornecedores de serviços, a mão de obra própria e terceirizada e quando abram os olhos, a empresa já está com dividas e com compromissos assumidos em bancos, pagando juros altos. Para aqueles empresários que estão gerindo as suas empresas neste modelo acima, possivelmente não superarão a crise econômica que o Brasil está passando. Ainda que atuem num segmento que esteja vendendo muito, ainda assim, é pouco perto do que há um ano atrás vendia. Tentar equilibrar as contas diante deste cenário, somente gestores que atuem com um bom planejamento, com contenção de despesas, qualidade no atendimento e na prestação de serviços, conseguirão chegar ao destino. "A maioria das pessoas não planejam fracassar. Fracassa por não planejar." (John L. Beckley)

domingo, 15 de dezembro de 2013

Livros de Coaching



Anteriormente, postei sobre livros que andei lendo, porém leituras não didáticas. Esta postagem é com um foco somente nas leituras dos últimos meses, direcionados para a área em que atuo profissionalmente, que é em Gestão de Pessoas, mas posso afirmar que para quem atua como gestor e tem seus liderados, os livros os quais serão citados, são adequados e poderão auxiliá-los nessa gestão.
O primeiro desses livros tem como título "Ser + com Coaching", com as melhores dicas de 48 especialistas em Coaching e com a coordenação de Dr. Jô Furlan e Mauricio Sita. É de fato um livro de grande conteúdo, que apresenta textos de profissionais na área do Coaching, como Sulivan França, Ricardo Abel B. Tavares, Edson Harada, Fernando Rosa, Gregório Ventura, e outros.
A segunda obra é também de grande conteúdo, " Coaching, o exercício da liderança", dos autores Marshall Goldsmith, Laurence S. Lyons e Sarah McArthur.
Um dos livros mais atuais em Coaching e escrito por três autores profundos conhecedores do tema. Esta obra trata de coaching de liderança, de como reter seus liderados e de como motivá-los. Também esclarece sobre o feedforward, algo diferente do tradicional feedback, e que tem dado um resultado extremamente positivo, segundo o autor.
A terceira obra, "Coaching, o que você precisa saber", da autora Eliane Dutra, é uma obra escrita com muita clareza e simplicidade, porém com conteúdo riquíssimo, pois a autora conta sua grande experiência como profissional em Coach e relata alguns diálogos com seus coachee`s. Também esclarece sobre as premissas do Coaching, ferramentas, metodologias e a prática. Orienta inclusive sobre como preencher um relatório após o diálogo com o coachee. Obra muito boa para quem atua como profissional na área.

As três obras são uma boa sugestão de leitura para quem gosta do tema.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Armadilhas da Mente, por Augusto Cury

Apesar de nos últimos meses ter lido vários livros, tenho deixado a desejar quanto à atualização dos comentários sobre a leitura dos mesmos.
Deixo então aqui o comentário sobre alguns dos livros que li.
O primeiro deles foi o livro "Armadilhas da Mente", de Augusto Cury. O autor narra a estória de Camille, uma personagem muito culta, inteligente, com grande habilidade de debater e argumentar, porém muito frágil em relação às suas emoções, sendo acometida de depressão, fobias e manias.
Vários especialistas na área de psicologia não conseguem auxiliá-la, porém este auxilio surge de onde menos se espera, ou seja, de uma pessoa simples, criada no campo, um excêntrico jardineiro.
Vale a pena conferir. Livros do Augusto Cury são sempre uma boa leitura.



O segundo livro, "Nietzsche para estressados", de Allan Percy,  é mais leve. Livro rápido de ler, mas também bem apropriado, pois aborda trechos importantes de obras do pensador Friedrich Nietzsche, é uma leitura para o dia-a-dia. Os textos levam o leitor à reflexão sobre vários momentos pelos quais passa em sua vida. Sou suspeita quando se trata deste filósofo, pois apesar de alguns posicionamentos seus quanto à sua visão sobre o Criador, no demais, o admiro muito.
 O terceiro livro, "Cidades de papel", de John Green, também autor do livro "A culpa é das estrelas", é uma obra com certo mistério, já do meio para o final do livro. A personagem Margo decide
desaparecer do "mapa" e Quentin, ou Q, como popularmente o tratam, sai em busca de Margo, seu grande amor desde os 10 anos de idade e para isso não mede esforços, nem distâncias. Conta com a ajuda de seus amigos Ben e Radar. Bom, o resultado dessa busca você descobrirá lendo o livro.
Super recomendo.

domingo, 17 de novembro de 2013

Comida de Hospital

Comida de hospital é muito sem graça. É até arrumadinha, por vezes vem até colorida, mas sem graça, sem tempero.
É como na vida. Há quem leve uma vida com tempero e quem a leve sem tempero. Não, não é com emoção ou sem emoção. É sem tempero. Não é a mesma coisa. As duas escolhas têm emoções.
Uma vida sem tempero pode ser tranquila, escolhendo estar com uma pessoa tranquila, num emprego tranquilo, ganhando um salário mais ou menos, passando uns finais de semana tranquilos, levando uma vida mais ou menos. De vez em quando se tem a sensação de que o vizinho, que leva uma vida oposta, tem uma vida muito melhor, e mais interessante mas é uma sensação que rápido passa e logo cai na rotina da vida tranquila mais ou menos e assim se vive uma vida inteira, vendo a vida passar. Vivem a vida como se fosse eterna e tivessem todo o tempo do mundo para a qualquer momento poderem mudar de comportamento e buscarem o tempo perdido.
Uma vida com tempero pode ser e pode não ser tão tranquila assim. Na maioria das vezes não é! Para quem gosta de uma vida temperada, tranquilidade é uma grande e rápida recompensa e não um estado permanente.
A "zona de conforto" na vida profissional não faz parte deste grupo. A busca pelo prazer de se desenvolver em diversas áreas, com o simples objetivo de se realizar, são uma constante.
Viver grandes paixões, amar profunda e verdadeiramente e estruturar neste amor as bases de uma família é o sonho de quem vive uma vida com tempero. Não tem medo de amar.
Vivem a vida como se o dia vivido fosse o último e aproveitam cada segundo que a vida oferece. Uma vida sem tempero é uma vida receosa, medrosa, cuidadosa. Uma vida com tempero é uma vida destemida, corajosa, sem medo de ser feliz!
De uma hora para a outra, assim como na comida de hospital, podemos alterar o tempero. Podemos dar um novo toque no tempero. Inicialmente, bem devagar, pra não salgar demais, até se adaptar ao paladar.
Sempre digo, o "tempo urge"!