domingo, 30 de novembro de 2008

Companheiros de viagem


Muitos devem conhecer um texto que circula pela net já há alguns anos que se refere à passagem de pessoas pelas nossas vidas e faz uma analogia com uma viagem de trem onde passageiros vão se sentando ao nosso lado, e ali permanecem por algum tempo, ou muito tempo até que desçam na estação de destino.O texto é muito bonito e de fato ocorre assim.Pessoas passam pelas nossas vidas, como passageiros numa viagem de trem, porém, imaginemos que sejamos nós os passageiros, companheiros de viagem que sentamos, “entramos” na vida de alguém e saíamos.Ainda me utilizando da sabedoria de terceiros,gosto muito de uma frase da Madre Teresa de Calcutá que diz o seguinte: “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz!” Creio que este seja um dos verdadeiros sentidos de estarmos neste mundo.Não é fácil praticar.Se fosse fácil todos praticariam e o mundo seria o paraíso na terra.Essa postura é só para aqueles que refletem sobre os seus pensamentos,atos e palavras, antes que venham a ferir alguém.O caminho mais fácil é tornar-se o colega de viagem egoísta.Afinal, quem é aquela pessoa que está sentada ao lado?Ela está apenas participando de uma parte da viagem.Porque a preocupação em limpar as sujeiras na cadeira ao lado dela?Porque se preocupar em deixar tudo como encontrou? Janelas fechadas, ou abertas,assento limpo,recosto na posição correta.É mais fácil agir assim e segundo alguns, para se justificarem dizem que estão sendo apenas sinceros consigo mesmos,sendo autênticos.Abrir as janelas, tornar o ambiente agradável pra você, recostar-se, sujar o espaço, e simplesmente sair,sem olhar pra trás.O outro que ajeite tudo novamente, conforme estava.E será que terá tempo de ajeitar tudo, ou outro passageiro rapidamente tomará o lugar do último antes mesmo que volte a ver o espaço como estava?E o outro passageiro que saiu, será que deixou saudade?Por quantos trens ele vai viajar e por quantas vezes fará toda aquela sujeirada e sorrateiramente sairá do trem?E fico me perguntando que tipo de companheira de viagem eu sou?Por quantas vezes deixei sujeira por limpar e por quantas vezes me preocupei em deixar tudo como encontrei e até quem sabe, somei para a organização do espaço?Meus companheiros de viagem fariam outras viagens comigo?Eu faria outra viagem com eles?E aqueles que hoje estão sentados ao meu lado, estão gostando de viajar comigo?Gosto muito de refletir sobre isto.Afinal....são devaneios!

domingo, 23 de novembro de 2008

Tem coisa mais sem graça do que um sorriso sem graça?


Adoro tirar fotos! Talvez porque seja mais uma forma de guardar lembranças de momentos da minha vida, e também deve ser por isso que quando não estou muito bem, prefiro não tirar fotos. Por ser espontânea demais, numa foto percebe-se claramente que não estou bem. O não estar bem, não é por estar passando por algum momento turbulento...porque isso todos passamos e em mim são até constantes. O não estar bem é quando não estou aceitando o momento pelo qual estou passando. É um daqueles momentos de rebeldia a que todos temos direito. E aí...meu sorriso fica tão sem graça!
Quando percebo que meu sorriso está sem graça, procuro logo dar alguma graça nele. Então,ou entendo ,nem que seja garganta abaixo, a situação que está me incomodando ou extirpo a situação da minha vida. O que não me permito é permanecer numa situação que transforme o meu sorriso num sorriso sem graça, porque é igual a uma vida sem graça.
Se o que há de mais importante é a dádiva da vida, como transformá-la ou permiti-la ficar sem graça? Seria morrer em vida! Acomodar!
Ah não!! Prefiro a vida com lutas, desafios, derrotas e vitórias e com tudo isso, sorrir com graça!

sábado, 15 de novembro de 2008

Amo ir ao Cinema



Amo ir ao cinema e não fico “À espera de um milagre”. Antes vou a “Um lugar chamado Nothing Hill” e em um aconchegante bistrô peço “Tomates verdes fritos”. Como sou “Uma linda mulher”, vou ao cinema  assistir “Lista de Schindler, e naturalmente que ao passar, todos sentem um aroma de “Perfume de mulher”. Faço um convite “Ao mestre com carinho”, diante de uma obra a óleo de “Modigliani”, que não é com certeza “Óleo de Lorenzo”. O “Patch Adams” me aparece com “A outra face da raiva” e eu “À procura da felicidade” acabo por vivenciar momentos de “Crash”, “Quase como deuses” vislumbramos à nossa frente “Retratos da vida”. “Erin Brockovich” diz que “Quando um homem ama uma mulher”, “Quem somos nós” para julgar? Já “Uma menina de ouro” com uma “Mente brilhante” é capaz de compreender "Forreste Gump" e sua história. “Ray”, como “Pianista”,acompanha  “A voz do coração” é capaz de se fazer ouvir por todos de tal modo que chega aos ouvidos da “Sociedade dos poetas mortos”