sexta-feira, 3 de junho de 2016

Nala, uma de minhas alegrias

Ela entrou na minha vida num momento difícil. Estava me sentindo deprimida, triste. Meus sonhos vinham ruindo aos poucos.Estava me sentindo cansada, esgotada. Certo dia, minhas filhas me ligaram e disseram: Mãe, achamos o que estávamos procurando! Cheguei a considerar o trabalho que nos daria, considerei o valor cobrado, mas ao chegar ao local onde efetuaria a compra, diante de tantos, me derreti toda. Ela não foi a primeira a ser escolhida. Chegamos a nos distanciar do local com o primeiro escolhido, por aproximadamente 5 kms e atendendo ao pedido da minha filha mais nova, fiz o retorno e voltamos ao local para trocar por outro e foi aí que ela entrou na minha vida, na nossa vida! E, desde o primeiro dia, foi amor à segunda vista, pois já a tinha visto antes no meio dos outros. Trouxe alegria para as minhas filhas e pra mim. Inquieta, brincalhona e atrevida. Rasgou sofás, destruiu móveis, acabou com algumas havaianas, óculos de grau, celulares e ainda assim, o nosso amor só aumentava. Já se passaram 2 anos e meio e apesar de não destruir mais nada, pois já é adulta, continua inquieta, brincalhona, atrevida e independente, traço muito forte da raça dela, Shar-pei!

Uma viagem planejada

Ao longo dos últimos anos, venho observando o despreparo dos empreendedores na gestão do seu negócio. Muitos acreditam que basta ter capital para dar início a um negócio sem fazer a análise sobre aspectos fundamentais para o alcance do sucesso no empreendimento. O erro já começa no planejamento, ou melhor, na total ausência de planejamento. Elaborar um bom e correto planejamento requer paciência, lógica, discernimento, conhecimento e execução dos passos a serem considerados e avaliados. Desde a ideia de um negócio simples como uma pequena loja de roupas, uma pequena lanchonete, até um projeto maior, precisam ser planejados, seguindo os mesmos passos. Comumente, os negócios são vislumbrados já com a possibilidade do que poderão gerar de resultados. É como se uma pessoa decidisse ir de Belém a Fortaleza e já se percebesse no destino,curtindo o sol, a praia e sentindo o vento sem antes vivenciar o passo a passo desde a partida à chegada, ou seja, respondendo basicamente a 2 perguntas: Para onde desejo ir e de quais recursos preciso para chegar ao destino? Todos os empreendedores sabem responder à primeira pergunta, quando já têm definido o negócio em que desejam empreender. Para onde desejo ir, entende-se como, que resultado almejo, onde quero chegar, qual o objetivo puro deste negócio? Ninguém monta um negócio com o intuito de ser filantrópico. A intenção é faturar e lucrar! Porém, todo o negócio tem seu tempo de retorno do investimento inicial para então começar a gerar o lucro tão esperado. O que fica notório e muito claro é que os empreendedores de um modo geral não consideram este tempo tão importante que é a construção de uma base sólida onde acontece o retorno do investimento inicial e se cria um capital de giro suficiente para manter o negócio em equilíbrio.Percebe-se que tão logo o negócio começa a faturar, os sócios iniciam suas retiradas ou começam a receber o pro-labore. Muitos iniciam seu negócio sem guardar reservas para se manterem na vida pessoal. Este é um grave erro! O negócio já nasce fadado ao fracasso. E, por vezes, ou até, na maioria das vezes, as retiradas são feitas e sequer são registradas ou informadas à contabilidade da empresa. Vemos inúmeros casos de empresários que, ao perceberem a conta bancária com saldo,se deixam levar pela vaidade e pelo status e acabam por adquirir carros, apartamentos, e até mesmo o hábito de viajar a passeio, e com isso, para manterem essa vida que sempre sonharam ter, deixam de priorizar o pagamento dos fornecedores de produtos, fornecedores de serviços, a mão de obra própria e terceirizada e quando abram os olhos, a empresa já está com dividas e com compromissos assumidos em bancos, pagando juros altos. Para aqueles empresários que estão gerindo as suas empresas neste modelo acima, possivelmente não superarão a crise econômica que o Brasil está passando. Ainda que atuem num segmento que esteja vendendo muito, ainda assim, é pouco perto do que há um ano atrás vendia. Tentar equilibrar as contas diante deste cenário, somente gestores que atuem com um bom planejamento, com contenção de despesas, qualidade no atendimento e na prestação de serviços, conseguirão chegar ao destino. "A maioria das pessoas não planejam fracassar. Fracassa por não planejar." (John L. Beckley)